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terça-feira, 28 de setembro de 2010

Por que os apóstolos batizavam em nome de Jesus?

Se Jesus disse que o batismo deveria ser realizado “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19), por que os apóstolos batizavam em nome de Jesus (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5)?

Antes de estudar o que o Novo Testamento ensina sobre o batismo, precisamos entender o que significava um “nome” para os primeiros cristãos. Para nós, essa é apenas uma palavra que permite identificar alguém ou alguma coisa. Mas, na Bíblia, “nome” tem um significado muito mais profundo e belo. Ele representa todas as qualidades de alguém, seu verdadeiro caráter, tudo aquilo que a pessoa realmente é (ver Gn 11:3; 27:36; Êx 5:23; Nm 1:2; 26:53; 1Sm 17:45; 18:30; 2Sm 8:13; 1Rs 21:8; Is 56:5; Mc 6:14; Lc 6:22; At 1:15; Fp 2:9; Ap 3:1, 4).[1] 

O que significa “em nome de Jesus”? – Muitas vezes o Novo Testamento fala sobre o “nome de Jesus”. À luz do que vimos acima, o “nome de Jesus” representa Suas qualidades e caráter. Por exemplo, crer no nome de Jesus é confiar no próprio Jesus (At 4:12; 1 Co 6:11). Ser curado por meio do nome de Jesus é ser curado pelo poder que existe nEle (At 4:7; 16:18). Portanto, ser batizado em nome de Jesus significa entregar-se completamente a Ele e ter um relacionamento com Ele (At 8:16; 19:15; 1 Co 1:13).[2]

A Bíblia de Jerusalém, erroneamente citada por alguns contra a autenticidade de Mateus 28:19, esclarece o que significa ser batizado “em nome de Jesus”: “O batismo é dado ‘em nome de Jesus Cristo’ (cf. [At] 1,5+) e é recebido ‘invocando-se o nome do Senhor Jesus’ (cf. [At] 2,21+; 3,16+; 8,16; 10:48; 19,5; 22,16; 1Cor 1,13.15; 6,11; 10,2; Gl 3,27; Rm 6,3, cf. Tg 2,7). Essa maneira de falar talvez não vise tanto à fórmula ritual do batismo (cf. Mt 28,19), quanto ao significado do próprio rito: profissão de fé em Cristo, tomada de posse, por Cristo, daqueles que doravante Lhe são consagrados.”[3] Ou seja, “nome de Jesus” não era necessariamente uma expressão exata pronunciada por alguém. Essas palavras significam que a condição para ser batizado era aceitar a Jesus como Salvador.

Quantas “fórmulas batismais” existiam? – A Bíblia apresenta três expressões relacionadas ao batismo: (1) “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:19); (2) “em nome de Jesus Cristo” (At 2:38; 10:48); e (3) “em nome do Senhor Jesus” (At 8:16; 19:5). Como o livro de Atos apresenta uma fórmula batismal fixa e precisa, que sempre deveria ser utilizada, se esse livro menciona duas expressões diferentes? A explicação mais natural é que, “dadas as variações na linguagem do Novo Testamento, claramente não havia uma fórmula batismal definida” nos primórdios do cristianismo.[4] Negar isso é tentar negar o óbvio.

Os apóstolos eram infalíveis?[5] – Algumas pessoas parecem crer que o livro de Atos é um infalível “manual da Igreja”, ou seja, tudo que os primeiros cristãos fizeram era correto e deve ser imitado por nós. Mas é necessário lembrar que a revelação da verdade é progressiva (Mc 4:33; Jo 16:12, 13; 1Co 3:2) e que a própria compreensão da revelação é progressiva (Mc 9:32; Lc 2:50; 9:45; 18:34; Jo 12:16). Em outras palavras, Deus não revelou toda a verdade em um momento. Mas, mesmo as verdades já reveladas e explicadas demoravam certo tempo para ser entendidas e obedecidas pelo povo de Deus. 

Vários exemplos do Novo Testamento ilustram essa verdade. Antes de subir ao Céu, Jesus disse que o evangelho deveria ser pregado a “todas as nações” (Mt 28:19). Apesar da clareza dessa ordem, o livro de Atos mostra que os cristãos demoraram muito tempo para compreendê-la. As palavras do próprio Jesus também poderiam sugerir que, logo após a descida do Espírito Santo, o “reino” seria restaurado “a Israel” e viria o fim (At 1:6-8, 11). 

No dia de Pentecostes, da perspectiva daqueles crentes, o evangelho foi pregado às pessoas “de todas as nações debaixo do céu” (At 2:5). Como, para eles, o fim estava perto, venderam todos os seus bens – as posses materiais eram totalmente irrelevantes e os cristãos possuíam um fundo comum para suas posses (At 2:44; 4:32). Essa atitude precipitada levou a igreja na Judeia a severas dificuldades financeiras (Rm 15:25-28; 1Co 16:1-4; 2Co 8-9).

Outro exemplo é a discussão sobre quais grupos de pessoas constituíam a igreja. Vários anos depois da morte de Cristo, os cristãos ainda criam que apenas os judeus eram o povo de Deus. Os próprios líderes em Jerusalém pensavam que apenas os judeus poderiam ser salvos (At 11-12), e muito tempo passou antes que oportunidade de salvação fosse entendida aos não judeus (At 14:27). Mesmo depois os cristãos pensavam que uma pessoa deveria praticar todos os rituais judaicos para seguir a Cristo (At 15; Gl 2). 

O próprio Paulo, que falou sobre Israel e a Igreja (Rm 9-11; Gl 2, 3), se submeteu às práticas do voto de nazireado (At 18:18), circuncidou a Timóteo (Gl 2:3) e praticou sacrifícios e rituais de purificação (At 21:17-26). É verdade que Paulo agia “como judeu, a fim de ganhar os judeus” (1Co 9:20); no entanto, Paulo praticou esses rituais não por simpatia aos judeus não cristãos, mas devido aos líderes cristãos em Jerusalém. No fim da vida de Paulo, nem todos os cristãos judeus compreendiam ainda que a morte de Cristo havia dado término à lei cerimonial.

Alguém poderia indagar: Então os primeiros cristãos eram ímpios e rebeldes contra a vontade de Deus? Não, pois eles viviam à altura da compreensão que possuíam, e isso era o mais importante para Deus. Os primeiros cristãos entendiam a mensagem básica do cristianismo: que Cristo havia morrido, ressuscitado e triunfado sobre o mal; e essa era a mensagem que anunciavam desde o início (At 2:32-36; 13:33-34). 

Em que devemos basear doutrinas e práticas? – Um estudo mais aprofundado da Bíblia mostra que existe clara distinção entre textos descritivos e textos prescritivos. Textos descritivos mencionam as práticas das pessoas. Mesmo o povo de Deus pode cometer atitudes que não estão de acordo com o ideal, mas que são toleradas por Deus. Esse conceito é verdadeiro sobre o povo de Deus no Antigo Testamento (por exemplo: poligamia, guerra, divórcio, etc.) e também no Novo (ver acima). 

O povo de Deus não está imune aos erros, como é visto na experiência individual de todos nós. As doutrinas e estilo de vida dos cristãos devem estar baseados nos textos prescritivos da Bíblia, ou seja, naqueles que contêm um mandamento ou prescrição, um claro “assim diz o Senhor”.

Por que, então, os cristãos em geral não utilizam as palavras “em nome de Jesus”, mas “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”? Como em outros casos relacionados à prática cristã, essa não é uma escolha entrecerto e errado, mas entre bom e melhor. A prática dos apóstolos era boa, mas a ordem de Jesus é melhor. 

A doutrina cristã deve ser baseada nos textos prescritivos da Bíblia. Todo genuíno cristão concordará que a expressa ordem de Cristo é muito melhor que as práticas de um ser humano imperfeito (ainda que esse ser humano seja apóstolo ou profeta). Como hoje compreendemos as instruções de Jesus em Mateus 28:18-20, esse texto deveria ser suficiente para encerrar toda discussão sobre o assunto.

Conclusão – Um estudo do Novo Testamento mostra que (1) ser batizado em “nome de Jesus” significava aceitá-Lo como Salvador e Senhor, e não necessariamente usar essas palavras durante o batismo; (2) Mateus 28:19 e o livro de Atos mencionam três expressões diferentes relacionadas ao batismo, o que mostra que os primeiros cristãos provavelmente não possuíam uma fórmula definida e precisa; (3) os apóstolos não eram infalíveis, porque cometeram vários equívocos doutrinários e de comportamento; e (4) devemos basear nossa doutrina em instruções explícitas da Bíblia, e não no que seus personagens fizeram ou deixaram de fazer.[6]

(Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)

Referências:

[1] G. F. Hawthorne, “Name”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 3, p. 480-482.
[2] H. Bietenhard, “Nome”, em Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, ed. Lothar Coenen e Colin Brown (São Paulo: Vida Nova, 2000), v. 2, p. 1.400.
[3] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.904 (nota sobre At 2:38) (ênfase acrescida).
[4] John Nolland, The Gospel of Matthew: A Commentary on the Greek Text, The New International Greek Testament Commentary, ed. I. Howard Marshall e Donald A. Hagner (Grand Rapids. MI: Eerdmans, 2005), p. 1.268.
[5] O restante deste artigo é baseado em uma aula de Wilson Paroschi, Ph.D., professor de Novo Testamento no Unasp, campus Engenheiro Coelho.
[6] Para estudo adicional, veja Ángel Manuel Rodríguez, “The right words”; e Alberto R. Timm, “Em Nome da Trindade”.

União Europeia restringe o uso de animais em testes científicos

A União Europeia aprovou no dia 08 deste mês novas regras que restringem o uso de animais em testes de laboratórios e ampliam o controle sobre tais procedimentos.
Todos os membros da União Europeia têm agora dois anos para transformar as diretrizes em lei.

Pelas novas determinações, os laboratórios terão de solicitar aprovação do governo antes de utilizar qualquer tipo de animal em testes.
Também será vetado o uso de grandes primatas, como chipanzés e gorilas, em testes científicos. No entanto, outros primatas (como as diversas espécies de macacos) ainda podem ser usados.
Dor
Diferentes níveis de dor, variando de leve a severa, também foram especificados nas diretrizes, na tentativa de impedir o sofrimento excessivo nos animais.
Pela aprovação dos parlamentares, reutilizar animais só será permitido se o teste envolver "dor moderada". A proposta inicial da Comissão Europeia era usar cada um mais de uma vez apenas em experimentos classificados como "dor leve".
Parlamentares argumentaram que testar novamente um animal ajuda a reduzir o total de animais usados e se disseram preocupados com o risco de a Europa ficar para trás nas pesquisas sobre doenças crônicas, como o Alzheimer.
Cerca de 12 milhões de animais são usados todos os anos em laboratórios europeus.
As novas diretrizes, que vão substituir leis de 1986, também obrigam os governos a realizar inspeções regulares em laboratórios que usam animais, sendo que algumas dessas visitas tem de ser surpresas.
Chance perdida
Diversos grupos de defesa aos animais afirmaram que as novas regras ainda não são o suficiente. O BUAV (British Union for the Aboliton of Vivisection) disse os parlamentares perderam uma grande oportunidade.
"As propostas rejeitadas incluíam restrições no uso de todos os primatas e um veto total a experimentos que envolvam sofrimento severo e prolongado."
Mas o grupo afirmou que estava satisfeito com a regra que exige o uso alternativas não-animais sempre que for cientificamente possível.
Para o grupo Humane Society International, as novas regras ainda não impedem o "sofrimento agudo" pelo qual passam alguns animais em determinados testes.
Mas o grupo fez um apelo para que outros país, incluindo os Estados Unidos, siga a Europa para melhorar esse tipo de legislação em todo o mundo.
Ameaças
A aprovação das diretrizes ocorreram no mesmo dia em que quatro ativistas admitiram em um tribunal britânico ter promovido uma campanha de ódio contra pessoas ligadas a um laboratório em Cambridgeshire, que faz testes científicos em animais.
Thomas Harris, de 27 anos, admitiu ter conspirado para chantagear e ameaçado representantes do laboratório Huntingdon Life Sciences (HLS) com agressões.
Nicola Tapping, de 29, Jason Mullen, de 32, e Alfie Fitzpatrick, de 20, confessaram ter intimidado empresas que trabalhavam com o laboratório.
Os ativistas, que integravam uma campanha internacional contra o Huntingdon, ligavam na casa dos funcionários dessas empresas e os ameaçavam, exigindo que os contratos com o laboratório fossem cancelados.
O julgamento acontecerá na Corte de Winchester em 21 de outubro. Eles podem pegar uma pena máxima de 14 anos.
fonte: BBC Brasil

O PIQUENIQUE DAS TARTARUGAS

*** Contos *** 
Uma família de tartarugas decidiu fazer um piquenique. Levaram um dia para preparar o lanche, um dia para chegar ao local escolhido e um dia para ajeitar o local.

Quando iam começar a comer, descobriram que não haviam trazido o sal.

Após longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar em casa e pegar o sal, pois era a mais rápida de todas.

Ela lamentou, chorou, e esperneou, mas não teve jeito; finalmente concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Todos concordaram com sua condição e a pequena tartaruga saiu.

Cinco dias se passaram e a pequena tartaruga não tinha retornado. Ninguém mais aguentava de fome e resolveram comer. Nesta hora a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal !!!


Autor desconhecido

Regozijo-me porque em tudo
tenho confiança em vós.
II Corintios 7.16

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Chomsky e as 10 Estratégias de Manipulação Midiática

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Em defesa dos direitos dos animais – CONTRA O PL 4548/98


Por Kiev Domingues
Tramita no Congresso Nacional oprojeto de lei número 4548/98 do ex-deputado federal José Thomaz Nonô – PSDB /AL, que está apensado ao projeto de lei número 3981/00 que propõe a remoção da criminalização de atos de maus-tratos e atos de crueldade a animais domésticos e domesticados do artigo 32 da lei federal número 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais).


Há mais de 10 anos, esse é o principal recurso legal que garante a punição de pessoas que cometem atos de maus-tratos contra animais.
A aprovação desse novo projeto de lei implicará na remoção da caracterização de crime para aqueles que maltratam animais, basicamente denotando tal comportamento como aceitável.
Em sua justificativa quando do advento da lei 9.605/98, o ex-deputado protocolou o PL 4548/98 com o objetivo de retirar da referida Lei de Crimes Ambientais a proteção dos animais domésticos e domesticados, sob o absurdo argumento de preservação da cultura, da tradição, já que os animais são usados em rodeios, vaquejadas, rinhas e em outras crueldades.
O artigo 32, que o PL do ex-deputado quer retirar, diz que é crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa”.
Se com a proteção da lei os animais já são vítimas de explorações, maldades, sem ela não teremos forma legal de penalizar as crueldades cometidas contra eles.
Já o deputado federal Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP),  requereu, com prioridade, a inclusão do PL 4548/98 do ex-deputado Thomás Nonô para entrar na Ordem do Dia. Isto significa que o PL pode ser votado a qualquer momento na Câmara dos Deputados, e pior, os animais domésticos e domesticados podem perder a proteção.
A aprovação deste projeto de lei é um verdadeiro retrocesso na história da luta em defesa dos animais e trata-se de um ato gravíssimo. Enquanto o mundo todo avança no sentido de proteger os animais, aqui no Brasil políticos sem qualquer consciência e preparo querem tirar o pouco de direito que eles têm.
Assim, é necessário que todas as pessoas que amam os animais, ativistas, ambientalistas, protetoras e a sociedade em geral se mobilize contra essa chancela da crueldade. Não se enganem, pois uma retirada de votação ou qualquer outro tipo de manobra política pode ser sinal apenas para ganhar votos, pois estamos às portas das Eleições de 2010, ou seja, a luta tem que continuar.
Eu abraço a DEFESA DOS ANIMAIS ... 

Macacos lutadores de boxe


Macacos lutadores se transformaram novamente em uma das maiores atrações de um parque temático em Bancóc, na Tailândia.

Com luvas e calções coloridos, os primatas brigam dentro de um ringue. Para cada golpe acertado no adversário, o animal recebe um pouco de comida.

Como nas lutas de boxe, uma fêmea vestida com biquíni é encarregada de subir no ringue e anunciar o round a ser disputado. A luta acaba quando um dos animais nocauteia o outro, que é retirado do ringue por médicos. Enquanto isso, as centenas de pessoas que assistem à apresentação aplaudem e riem sem parar.

Uma associação de defesa dos animais questiona o "show". Segundo eles, depois da luta os macacos são colocados em minúsculas jaulas escuras. A entidade exige que o governo da Tailândia proíba definitivamente a apresentação.

fonte: folha

Estudo indica que Moisés teve ajuda do vento para abrir o Mar Vermelho

WASHINGTON (AFP) - Pesquisadores americanos acreditam ter descoberto o exato ponto onde Moisés teria dividido as águas do Mar Vermelho, 3.000 anos atrás, para que o povo judeu pudesse fugir em segurança do faraó egípcio, e também como ele teria conseguido: com uma ajudinha do vento.



"As pessoas sempre foram fascinadas por essa história do Êxodo, indagando se tinha base em fatos históricos", estimou Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas, principal autor do estudo, publicado no site da Public Library of Science.
"O que este trabalho mostra é que a descrição das águas se abrindo de fato possui uma base nas leis da física", acrescentou.
A Bíblia descreve como os israelitas "passaram pelo meio do mar no chão seco", com uma parede de água de cada lado, enquanto um forte vento soprava do leste.
Os pesquisadores não podiam simplesmente usar a Bíblia como referência para deduzir a localização geográfica da travessia, porque "embora o autor do Êxodo tenha tentado de fato apontar o local onde Moisés atravessou, infelizmente os nomes usados não são mais reconhecidos", disse o cientista à AFP.
Drews e seu coautor, o oceanógrafo Weiqing Han, da Universidade do Colorado, focaram sua busca pelo local onde a travessia poderia ter ocorrido em um ponto onde há uma faixa de terra na água, descartando lugares considerados anteriormente por outros estudos, como o Golfo de Suez ou em um ponto perto de Aqaba, na atual Jordânia.
A dupla descobriu que, quando o vento sopra, a água pode se levantar e se "dividir" no local da faixa de terra, explicou Drews.
"Um monte de refugiados pode correr pelo meio, e quando o vento para, a água subitamente volta a ficar como antes, atingindo quem estiver no caminho", afirmou.
Drews e Han chegaram a um local no leste do Delta do Nilo, em um sítio arqueológico chamado de Tell Kedua, a norte do Canal de Suez na costa mediterrânea.
Neste ponto, acreditam que um antigo braço do Nilo e uma lagoa costeira um dia tenham formado um 'U' à beira do Mar Mediterrâneo.
Com a ajuda de um satélite, os cientistas fizeram um modelo da área, e modificaram o terreno para que se parecesse com a forma que tinha há 3.000 anos. Depois, preencheram o modelo com água e fizeram vento soprar.
De acordo com seus cálculos, um vento de 100 km/h soprando durante 12 horas teria sido capaz de empurrar a água em até dois metros de profundidade por cerca de quatro horas - tempo suficiente para que Moisés e seu povo atravessassem para a liberdade.


fonte: yahoo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Peixe faz o trabalho de pedicure em salão de beleza nos Estados Unidos


Depois das cobras massagistas do spa de Israel, é a vez dos peixes-pedicure de Virgínia, nos Estados Unidos.

Há quatro meses um spa da região vem utilizando a técnica que consiste em colocar os pés das clientes em uma banheira povoada por pequenos peixes.


Eles são conhecidos como "garra rufa" e são considerados uma alternativa higiênica para a tarefa de limpeza dos pés.


Segundo John Ho, que administra um salão de beleza junto com sua mulher, mais de 5 mil pessoas já passaram pelos beliscões dos peixes. "É um ótimo tratamento para todos que querem ter um pé saudável", diz ele.


John diz que os peixes são uma opção mais higiênica que as navalhas e outros instrumentos de corte geralmente utilizados nos salões. Essa espécie de peixe, também conhecida como "peixe doutor", começou a ser utilizada na Turquia e se tornou popular em alguns países asiáticos.


Os melhores


Tracy Roberts, de 33 anos, soube da novidade por um programa de rádio. "É a melhor pedicure que eu já tive", diz ela, que passou a recomendar o serviço às amigas. Ela diz que, pela primeira vez, conseguiu eliminar os calos do pé.


Mas os peixes não fazem o trabalho sozinhos. Depois de um banho de 15 a 30 minutos na banheira dos peixes, o cliente é tratado por uma pedicure "comum", que tem o serviço facilitado pelo "trabalho sujo" dos peixes.


Os banhos custam US$ 35 por 15 minutos e US$ 50 por 30 minutos. Cada tanque individual abriga cerca de 100 peixes.
fonte: G1